O Conselho de Óleo e Gás da ABIMAQ trata de temas de interesse das associadas, seja em termos de mercado, defesa dos interesses, fornecimento de informação e estímulo às empresas, defesa dos níveis de Conteúdo Local nos fornecimentos, seja desenvolvendo ações focadas na competitividade, que é fortemente impactada por fatores externos às empresas, assim como ações de reciclagem de pessoas experientes e preparo de novos profissionais para o atendimento das demandas futuras.
“Também são motivos de preocupação, as condições que serão definidas para os leilões futuros, que, na ótica da ABIMAQ, precisam seguir os índices estabelecidos nos citados aditivos e não aqueles utilizados nos leilões de 2017 e 2018”, comenta Alberto Machado Neto – diretor executivo de Petróleo, Gás Natural, Bioenergia e Petroquímica da ABIMAQ.
Por sua vez, Idarilho Gonçalves Nascimento Neto, presidente do Conselho, ressalta a capacitação tecnológica da indústria para atendimento das necessidades atuais e alerta para a necessidade de definição de planejamento adequado nas atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação de modo garantir a autonomia de decisão nacional quanto ao atendimento às demandas futuras em termos de preço, prazo e principalmente adequação ao uso, compatível com o estágio de desenvolvimento que se configura com as novas práticas industriais, como é o caso, por exemplo, da chamada indústria 4.0.
Com o objetivo de melhor atender às associadas nesse novo cenário, o Conselho de Óleo e Gás recentemente passou por profunda reestruturação, cujo maior objetivo foi permitir a participação direta de dirigentes das empresas associadas em Reuniões Plenárias e de especialistas dessas empresas em três Comitês Temáticos, de acordo com as respectivas áreas de atuação.
Dessa forma, foi criado o Comitê de Aperfeiçoamento do Ambiente de Negócios e Competitividade. Um segundo comitê temático, designado como Comitê de Tributação, trata dos assuntos tributários que afetam o setor, como é o caso do Repetro e de outros Regimes Especiais nos âmbitos Federal, Estadual e Municipal. Já o Comitê de Regulamentação do Setor tem como foco a análise e a adoção das medidas que se fizerem necessárias a projetos de lei, medidas provisórias, consultas e audiências públicas e participação em reuniões com autoridades e com entidades coirmãs e demais atores.
Paolo Fiorletta, coordenador do Comitê que prevê o aperfeiçoamento do ambiente de negócios no setor de óleo e gás, defende maior participação das empresas associadas nas ações da ABIMAQ de modo a “contribuir efetivamente para o estímulo à geração de negócios e atuar para mitigar as adversidades encontradas no aproveitamento das oportunidades de fornecimento para o setor. Com essas questões à mesa, é possível estabelecer parâmetros para que o planejamento de ações da ABIMAQ junto a outras entidades ou a grandes clientes, como as companhias de petróleo, seja o mais próximo possível do anseio coletivo das empresas”.
Entre os temas em discussão pelo Comitê, Fiorletta destaca a geração de um cadastro das associadas que procuram parcerias no Exterior, de modo que, ao acessar um portal da entidade, a empresa interessada terá acesso às empresas nacionais e a seus interesses ou potenciais específicos para cooperação e internacionalização”.