O mundo dos rolamentos classifica o produto em rolamentos de esferas, rolamentos de rolos e produtos para movimentação linear. No entanto, segundo a aplicação e a exigência de cargas atuantes nos equipamentos, assim como pela exigência de rotação de trabalho, ocorrem subdivisões.
Nesse sentido, a categoria de rolamentos de esferas possui oito subcategorias e a de rolamentos de rolos é subdividida em nove subcategorias. Já para a categoria de movimentação linear, classifica-se os patins, que, em consonância com a questão de carga e rotação, podem ser de esferas ou de rolos cilíndricos.
Em função da aplicação, entre as principais subcategorias estão:
Motor elétrico: para um motor elétrico, é comum ter rolamentos de esferas (rígidos de uma carreira de esferas), pois, a principal exigência no caso, diz respeito à aplicação de um rolamento que suporte um maior limite de rotação. A carga é importante também, mas até certa intensidade de carga, esse tipo de rolamento atende a solicitação da aplicação.
Área de pintura de indústria automotiva: essa aplicação demanda o que há de melhor no mundo de movimentação linear, tais quais guias lineares e fusos de esferas recirculantes. É aplicado desde o processo mais simples de movimentação de carroceria dos veículos, até sua aplicação mais exigente que seria nos robôs que efetivamente aplicam a camada de primer, tinta e verniz na carroceria.
Peneira vibratória: para essa aplicação, são indicados os rolamentos de rolos (autocompensadores de rolos esféricos), pois a aplicação demanda altas cargas, além de cargas de impacto constantes, que é característico desse tipo de equipamento.
Fonte: Ricardo Oliveira, supervisor de Engenharia de Aplicação – Aftermarket, da NSK