COVID-19: Indústrias se mobilizam para fabricar produtos essenciais

Com informações do Ministério da Economia

Para diminuir a dependência externa de alguns produtos essenciais no combate ao coronavírus, o Ministério da Economia vem consolidando parcerias com diversas indústrias. Na quinta-feira (09/04), o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Da Costa, visitou a Dow Brasil, indústria química que fica em Hortolândia (SP). Ela é uma das empresas parceiras e está trabalhando a todo vapor para produzir 25 toneladas de álcool em gel, que serão destinadas a doação.

“A indústria brasileira, hoje, está mobilizada para disponibilizar, nacionalmente, aquilo que vai salvar a vida de milhares de brasileiros”

Carlos Da Costa, secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade

Muitos parques produtivos estão se transformando para poder atender essa demanda, a fim de contribuir para minimizar os impactos da pandemia no país. Engenheiros estão sendo acionados para pensar em soluções, técnicos estão sendo treinados para fazer testes. Durante a visita técnica, Da Costa conheceu a readequação de parte da fábrica. A intenção é que aconteça um avanço nessa força-tarefa entre o setor produtivo e o governo. “A indústria brasileira, hoje, está mobilizada para disponibilizar, nacionalmente, aquilo que vai salvar a vida de milhares de brasileiros”, ressaltou o secretário.

Manutenção de empregos

Na ocasião, o secretário e representantes da indústria também trataram de uma parceria que está sendo negociada entre a Dow, a CervBrasil e a Unica para que seja desenvolvido um programa de produção, distribuição e comercialização de álcool (gel ou glicerinado) para suprir a demanda emergencial do Ministério da Saúde em várias regiões do país, o que será uma iniciativa inédita. A possibilidade de multiplicar a capacidade de entrega de álcool glicerinado, em gel e outros produtos sanitizantes com capilaridade em muitos municípios do Brasil, fora dos grandes centros, além de atender a necessidade do produto pode ser fonte de receita emergencial. É um modo de as empresas poderem manter seus trabalhadores. O setor de bebidas, inclusive, gera mais de 3,4 milhões de postos de trabalho, desde o campo até os diferentes pontos de vendas.