Empresários de pequenos negócios poderão acessar 49 normas técnicas gratuitas disponibilizadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) pelo período de seis meses. Desse total, 31 delas correspondem a normas específicas relativas a respiradores e outros produtos essenciais para combater os efeitos do novo coronavírus. São diretrizes para produzir respiradores, máscaras e outros produtos relacionados. E 18 são relativas ao aprimoramento de negócios tradicionais, como salões de beleza, turismo, serviços de alimentação e implementação de comércio eletrônico.
“A ABNT é o único Foro Nacional de Normalização e coloca à disposição da sociedade mais de 8 mil documentos normativos que possui em seu acervo. Infelizmente, é na época de crise que a necessidade e importância da utilização das normas técnicas é percebida, o que mostra que sem elas não existe um padrão mínimo de qualidade e segurança. Na Alemanha, no período da 2ª Guerra Mundial, o país teve um aumento significativo de normas técnicas o que ilustra o que acabei de dizer. E neste momento, graças a parceria e apoio do Sebrae, vamos disponibilizar essas normas com o intuito de contribuir. Não só no combate ao COVID-19, mas também de alavancar os Pequenos Negócios em seus segmentos”, então conclui Mario William Esper, presidente da ABNT.
Normas técnicas gratuitas terão visualização ilimitada
Dessa maneira, os pequenos negócios poderão obter essas normas técnicas gratuitas durante o período de seis meses com direito à visualização ilimitada pelo tempo de validade da norma e duas impressões. “A iniciativa é fundamental, pois estamos ampliando as possibilidades de trabalho para os pequenos negócios, diretamente impactados pela restrição à mobilidade social. Com efeito, as normas vão ajudar as micro e pequenas empresas a se adaptarem às demandas de mercado. E a encontrarem soluções inovadoras para superar a crise gerada pelo novo Corona vírus. Uma floricultura pode se transformar em uma produtora de máscaras, por exemplo. Como resultado, todo mundo ganha.”, explica o presidente do Sebrae, Carlos Melles.