Uma escavadeira Link-Belt 210X2 ajuda a manter a tradição dos balseiros do Rio Uruguai e, quando o rio está muito seco ou agitado, ela auxilia na estabilização da balsa durante a atracagem.
Aldoir Borges dos Santos, proprietário da empresa Dui Terraplanagem, em Itapiranga (SC), que atuou por muitos anos como balseiro, presta serviços para uma das balsas que realiza a travessia do rio Uruguai, com a ajuda de sua escavadeira: uma 210X2, da marca Link-Belt. Esporadicamente, quando o rio está muito seco ou agitado, a máquina ajuda a estabilizar ou puxar a balsa para facilitar a atracagem.
Quando não está auxiliando a balsa a atracar, a 210X2 pega carona com o meio de transporte para realizar serviços de terraplanagem – que é a especialidade da empresa – no Rio Grande do Sul. “Desde 2015, utilizo a escavadeira Link-Belt para atender, principalmente, agricultores locais. Recentemente, a máquina completou 10 mil horas de operação e o que posso dizer é que é a melhor escavadeira que há. Em quase seis anos de uso, não precisei fazer quase nenhum reparo nela. Por isso, quero adquirir mais um modelo da marca Link-Belt em breve”, contou Borges.
A tradição
No início do século passado, o rio Uruguai foi amplamente utilizado para o escoamento das riquezas do Oeste de Santa Catarina e do Noroeste do Rio Grande do Sul até a Argentina. Para realizar a travessias de matérias-primas importantes para o desenvolvimento local, como a madeira, eram utilizadas balsas feitas de tábuas amarradas umas às outras até formar uma grande jangada. A atividade, que se estendeu até o desenvolvimento de rodovias e ferrovias na região, originou a chamada tradição dos balseiros do Rio Uruguai.
Apesar de, hoje, o escoamento da maior parte das riquezas serem feitas por outros meios, a travessia de pessoas e veículos entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, via balsa, ainda é uma realidade e constitui parte importante da história de ambos os Estados.