Comprometida com o desenvolvimento sustentável, a Braskem celebra em 2020 a primeira década do portfólio I’m green™ com um marco para sua atuação: o polietileno renovável, primeira resina lançada sob a marca, evitou, neste período, a emissão de 5,54 milhões de toneladas* de CO2 – o equivalente a mais de um ano das emissões automotivas de veículos de passeio em uma cidade com as proporções de São Paulo, de acordo com informação disponível no documento “Life Cycle Assessment on Green HDPE and Fossil HDPE”, desenvolvido pela consultoria ACV Brasil e revisado por Andreas Detzel, Mirjam Busch (IFEU), Ramani Narayan (MSU) e Carbon Trust.
A resina produzida a partir da cana-de-açúcar, fonte renovável, conta com o diferencial da captura de gás carbônico durante seu processo produtivo, contribuindo para a redução das emissões de gases do efeito estufa.
O investimento em pesquisa e desenvolvimento é uma das prioridades estratégicas da Braskem, que atua pautada por práticas, processos e fabricação de produtos cada vez mais sustentáveis. Desde 2007, a companhia pesquisa a tecnologia para produção de eteno verde, a partir do etanol da cana-de-açúcar, em seu Centro de Tecnologia e Inovação, localizado no Polo Petroquímico de Triunfo (RS) – o maior e mais moderno complexo de pesquisa do setor na América Latina, e realizou e o investimento de US$ 290 milhões para a construção de uma unidade industrial para este produto na região.
Com capacidade anual de 200 mil toneladas, a companhia anunciou o comissionamento da fábrica em 2010, consolidando-se como a maior produtora mundial de biopolímeros. A transformação de eteno verde em polietileno I’m green™ bio-based é realizada nas mesmas unidades de polimerização que produzem a resina de origem fóssil. Mantendo as mesmas propriedades, desempenho e versatilidade da resina convencional, o que facilita sua aplicação nas cadeias de produção e reciclagem existentes, o grande diferencial da solução produzida a partir da fonte renovável é a captura de até 3,09 toneladas de gás carbônico durante seu processo produtivo.
“A Braskem nasceu com a inovação em seu DNA e investimos em pesquisa e desenvolvimento de uma série de alternativas tecnológicas com foco em sustentabilidade. Acreditamos no potencial dos biopolímeros como ferramentas de captura de carbono e combate ao aquecimento global, e esta é uma das soluções que suporta nosso compromisso com a economia circular de carbono neutro. As conquistas alcançadas nestes dez anos reforçam que estamos no caminho certo”, afirma Marco Jansen, diretor de Economia Circular e Sustentabilidade da Braskem na Europa e Ásia.
Atualmente, a linha de polietileno I’m greenTM bio-based está disponível ao mercado nas versões de alta densidade (PEAD), baixa densidade linear (PEBDL) e baixa densidade (PEBD), que cobrem aplicações de embalagens rígidas, flexíveis, tampas, sacolas, entre outras.
A companhia ampliou a oferta de soluções renováveis ao mercado em 2018, com o lançamento do EVA I’m greenTM bio-based – um copolímero de etileno e acetato de vinila, utilizado para aplicações em setores como automobilístico e calçadista. Também feito a partir da cana-de-açúcar, a solução mantém a característica de captura de carbono, sendo em média até 2,1 toneladas de CO2 por tonelada de EVA renovável.
Ao longo destes 10 anos, as soluções do portfólio I’m green atraíram a atenção de empresas no mundo todo, sendo utilizadas por mais de 200 marcas pelo mundo a fora, como Natura, Kimberly Clark, TetraPak, Johnson&Johnson, Allbirds, Unilever, Join The Pipe, Toms, Vinventions, Duo, Ontex, Ecostore e Shiseido.
Evolução em prol da economia circular de carbono neutro
A Braskem possui um compromisso público com a economia circular de carbono neutro, que consolida diversas iniciativas internas e em prol do engajamento da cadeia no tema. Em linha com esse posicionamento, em 2019, a marca I’m green, que havia nascido com o intuito de designar as resinas renováveis, foi expandida para englobar também as resinas recicladas I’m green recycled, ou seja, feitas a partir de resíduo reciclado, e a mistura de PCR e renovável I’m green bio-based & recycled, consolidando o portfólio para economia circular.
Vale destacar que as soluções desenvolvidas a partir da combinação entre as resinas renovável e reciclada apresentam um elevado potencial de impacto positivo, uma vez que a fração de fonte renovável, com pegada de carbono negativa, permite compensar as emissões de CO2, podendo alcançar a neutralidade de carbono no produto final.
“A unificação da marca para todas as soluções em prol da economia circular reafirma nosso compromisso com essa transformação. O plástico desempenha papel fundamental em nossa vida, estando presente em soluções hospitalares, bens duráveis, embalagens e tantas outras. Precisamos seguir buscando alternativas sustentáveis, assim como reforçando a importância do consumo responsável e do direcionamento adequado de resíduos, por meio da reciclagem, para maximizar seus benefícios”, reforça Fabiana Quiroga, diretora de Economia Circular da Braskem na América do Sul.
Inovação transformadora
Em 2020, a marca I’m green foi reconhecida como um dos casos mais transformadores em desenvolvimento sustentável no Brasil, na categoria Indústria & Energia pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Brasil do Pacto Global. A solução da Braskem integra o repositório on-line com mais de 60 iniciativas que alavancam investimentos nacionais e estrangeiros para gerar um grande impulso (“Big Push”) de crescimento econômico, geração de emprego e renda, redução de desigualdades e lacunas estruturais e promoção da sustentabilidade ambiental.
Em novembro, a marca recebeu outro importante prêmio, o Sustainability Awards, promovido pela Chemical Week, publicação norte-americana, durante o Financial Outlook & Sustainability Forum, como melhor iniciativa sustentável. A premiação avaliou cerca de 75 projetos, entre os mais inovadores do setor químico e petroquímico.
Entre outros reconhecimentos importantes, destaca-se também o da revista Fast Company, em 2014, que elencou a Braskem entre as 50 empresas mais inovadoras do mundo, sendo a única brasileira a entrar no ranking.