Resultado bastante positivo, levando-se em consideração o crescimento obtido nos dois últimos anos pela empresa no País. Também são boas as expectativas para 2022, com crescimento acelerado na casa de dois dígitos, fomentado a partir do lançamento de produtos e de novas soluções para a Indústria 4.0
A multinacional alemã, Pilz do Brasil, líder em sistemas de automação e em soluções de segurança para máquinas, espera fechar 2021 com crescimento de 38.5%, levando-se em consideração os resultados obtidos nos dois últimos anos no País. “Este ano foi bastante positivo e um dos melhores para a nossa empresa no Brasil, principalmente se compararmos com 2019, quando sofremos um ataque cibernético global, seguido do surgimento da Covid-19, em 2020”, avalia Paulo Fernandes, diretor Geral da Pilz do Brasil.
Segundo ele, são boas as expectativas para 2022, quando se espera que a Pilz do Brasil cresça na casa de dois dígitos. “Acreditamos em um crescimento acelerado, mesmo sendo um ano de eleição presidencial, que sempre gera dúvidas aos investidores diante de uma nova governança política”, diz Fernandes.
Em contrapartida, o ano eleitoral tende a intensificar as políticas sociais. Assim sendo, o Diretor Geral da empresa está bem otimista para o próximo ano. “A previsão é de que sejam aplicados R$ 2 bilhões na economia. Injeção direta na indústria de bens de consumo, especialmente em segmentos como alimentício, farmacêutico, eletroeletrônico, cuidados pessoais e higiene, empresas com as quais a Pilz do Brasil soma diversos casos de sucesso, inclusive parcerias internacionais”.
No que se refere à inflação, relatórios dos institutos de pesquisas adiantam que neste ano poderá atingir, ou ultrapassar a marca de 10%, índice que não se registra há mais de 20 anos e que trará impactos negativos, somado ao fantasma da crise energética, de acordo com Fernandes.
Em relação ao PIB, o executivo da Pilz do Brasil prevê grandes oscilações. “Revisões recentes, na estimativa do PIB para 2022, apontam um crescimento muito baixo na casa de 1%, bem abaixo do esperado para esse ano, que deve ficar entre 4 e 4.5%. A Pilz do Brasil terá que se reinventar, buscando trazer tecnologia, implementando novos modelos, fortalecendo a equipe de colaboradores, aumentando o corpo técnico e lançando novos produtos. Tudo isso, visando garantir a entrega de soluções, de modo eficiente, aos nossos clientes”, argumenta.
Indústria 4.0 e lançamentos: Como conectar toda a tecnologia de controles, sensores, chaves e equipamentos? A conectividade será um dos grandes desafios da indústria 4.0 e, nesse sentido, cada vez mais, a Pilz do Brasil mira na digitalização e na transformação digital.
Fernandes antecipa que, entre os lançamentos para o próximo ano, figura o Myzel, plataforma na nuvem (baseada em serviços da Amazon AWS) que terá as primeiras aplicações em nuvem da empresa. “Numa primeira fase, serão incluídas as ferramentas de uso da empresa, sendo que as ferramentas de uso do cliente serão inseridas numa segunda fase. Feito isso, o cliente poderá entrar na nuvem e fazer a configuração de um produto da Pilz, por exemplo. É o que chamamos de SaaS, sigla para Software as a Service — ou Software como Serviço, em português”, explica o Diretor.
Outras novidades da Pilz do Brasil são as tecnologias para OPC UA, plataforma de comunicação universal empregada pela maioria dos fabricantes da área de automação industrial, com o objetivo de integrar componentes, através de uma linguagem comum. “Também teremos outras novidades, como as novas ferramentas que serão integradas ao MyPNOZ, relé programável em nuvem, o primeiro produzido pela empresa com tecnologia dentro da linha de transformação digital”, finalizou Fernandes.