O que era uma pequena fábrica de peças no início da década de 1970 em um barracão de 200 metros quadrados, hoje é uma indústria que ocupa área de 20 mil metros quadrados, onde estão distribuídos 5 galpões e trabalham mais de 100 funcionários.
E a história da empresa está diretamente vinculada à história da cidade de Itapira (SP) e a atividade econômica de seus moradores: agricultura e pecuária, com as culturas de café e cana-de-açúcar, e criação de gado, suínos e aves.
Debruçando-se sobre a produção de máquinas de qualidade e com custo-benefício, produzindo as próprias peças para abastecer a indústria de máquinas agrícolas, garantindo produtividade ao agricultor e ao pecuarista, a família Bazani, mais especificamente os irmãos Maurício e Mário, incentivados por Messias Lopes – revendedor de equipamentos principalmente no Sul de Minas Gerais e na região do Vale do Paraíba – criaram a Agromec.
Para começar a empresa, conseguiram área de 200 metros quadrados no sítio dos pais – Pedro e Catarina –, onde moravam com os outros 11 irmãos. Foi também por sugestão de Messias Lopes que a linha de produtos se desenvolveu. Em suas andanças, esse representante identificou que o setor produzia equipamentos que davam conta do beneficiamento do milho para a pecuária, mas não havia nenhuma máquina capaz de transformar o verde, como folhas e talos, em produto de qualidade para a alimentação do gado.
Expansão
Foi assim que, em fevereiro de 1972, o espírito empreendedor da família falou mais alto: Maurício e Mário, com o apoio dos irmãos Sérgio, Antonio, Hélio e Herbert, fundaram a Agro Mecânica Pinheiro e investiram em projeto da Picadeira Pinheiro 4 a 7 toneladas/hora (PP-47), equipamento arrojado e inovador para a época, que usava o método de faca e contra faca autoafiante.
Essa pequena empresa familiar foi ganhando espaço e ampliando a linha de produtos, agregando desintegradores de milho e grãos de várias capacidades, carretas para o transporte do material picado, vagões que distribuem direto o material beneficiado no cocho ou na traseira da carreta para encher o silo, chegando ao auge, na década de 1990, com a inclusão de colhedeiras em seu portfólio.
Esta matéria estará na presente na próxima edição da revista Máquinas & Equipamentos. Confira aqui as edições anteriores.