Customização de peças e acessórios, descomissionamento de barragens; implementos rodoviários, agrícolas e mineração; venda de caminhões implementados; guindastes de 17 a 200 toneladas; operação remota não tripulada; e locação de toda linha com e sem operadores. Esses, em linhas gerais, são os negócios desenvolvidos pelo Grupo AIZ há quatro anos. Seu idealizador – Alberto Ivan Zakidalski – resume a atividade como “integração do produto embarcando tecnologias. Não fabricamos, mas compramos o caminhão, fabricamos o implemento e colocamos à disposição dos clientes um produto pronto para trabalhar”.
Os equipamentos vão desde manipuladores, guindastes, máquinas anfíbias, implementos rodoviários, agrícolas, peças até customização de máquinas, destacando-se “por ser pioneira na operação remota não tripulada, novidade no mercado brasileiro, e que trazemos à agropecuária nesta Agrishow, com o maior estande desta edição e da história da feira (23 mil m2), onde distribuímos 60 produtos, como ônibus, caminhões, empilhadeiras e escavadeiras, todos elétricos e controlados remotamente”, enfatiza Alberto Ivan. Como retorno do investimento nesta primeira aparição na Agrishow, o Grupo AIZ espera vender, no mínimo, R$ 50 milhões durante a feira.
A empresa – que está sediada em São José dos Pinhais (PR), tem capital 100% nacional e gera mais de 1.400 empregos diretos – também se diferencia por fazer locação de suas soluções para diversos segmentos. Tendo iniciado sua atividade fornecendo máquinas remotamente controladas para o setor de mineração, em Minas Gerais, “devido aos resultados obtidos, transferimos a tecnologia para outros segmentos, tais como florestal, agrícola, infraestrutura (escavação de túneis), portuária etc. Estamos sempre buscando novas soluções em conjunto com nossos clientes, de forma a atendê-los e as suas necessidades, criando alternativas inovadoras”, afirma seu idealizador, exemplificando com operação em Minas Gerais onde, na mesma planta, estão em operação remota trator de esteira, track dumper, escavadeiras de 20 e 36 toneladas e caminhões caçamba 8×4. Assim – confia Alberto Ivan – “cumprimos nossa meta de descarbonizar o ambiente e, se possível, via radiocontrole, tirar o operador da máquina, mantendo-o confortável e seguro, em sala climatizada, frente a um centro de controle por meio do qual faz toda a operação da máquina remotamente”.
Desse modo, quando o assunto envolve “caminhões autônomos ou semiautônomos, dirigidos quase sem interferência do motorista, o Grupo AIZ atingiu o nível 3, pois os veículos projetados pela empresa podem ser operados remotamente, de qualquer lugar, e sem motorista na cabine. Isso porque, além de preparar um caminhão de qualquer marca que o cliente escolher com os implementos necessários para a lavoura da cana-de-açúcar, por exemplo, o veículo é equipado com a tecnologia necessária para o nível 2 (GPS) e depois para o nível 3, quando fabricamos um posto de controle, que pode ser instalado em qualquer lugar, sendo que, quando não há sinal de satélite ou internet no local, fazemos a rede”, resume Alberto Ivan, confiante de que, desse modo, “olhar para o futuro com otimismo e inovação tecnologia é o meio de entender e atender as necessidades de cada cliente, não oferecendo apenas mais um produto, mas fazendo o fundamental, que é participar do desenvolvimento do futuro”.
O Grupo AIZ também mostrou na Agrishow outra atividade que desenvolve: a fabricação de implementos rodoviários, tais como caçambas basculantes, dollys, graneleiros, entre outros; e anunciou que, em complementação aos investimentos realizados até o final de 2021 e que envolveram a construção de uma nova fábrica de implementos, há programação de investimentos para os próximos cinco anos, direcionada ao desenvolvimento de máquinas e caminhões pesados elétricos e remotamente controlados. E mais: anunciou associação com a WEG para pesquisas e desenvolvimentos com fontes alternativas de energia.
A jornalista da Máquinas & Equipamentos – Katia Penteado – visitou a Agrishow 2022 a convite das empresas que patrocinam o pool de imprensa.