Foto: Ricardo Teles/Vale
No decorrer dessas oito décadas, a Vale, ao minério de ferro, agregou depósitos de cobre, manganês, níquel, bauxita, fosfato, potássio, carvão, urânio, diamante e metais do grupo da platina, e, para suprir suas necessidades, integrou outras atividades, como energia, logística e siderurgia.
A integração de minas, ferrovias, navios e portos garantem o transporte do minério de ferro tanto no Brasil, quanto na Indonésia, Omã, Malásia e China, inclusive transportando carga de terceiros e passageiros em duas ferrovias em território nacional: Vitória a Minas e Carajás.
Ao todo são operados cerca de 2 mil quilômetros de malha ferroviária no Brasil e há acordos para utilizar linhas na África, criando um dos seus grandes diferenciais competitivos. No quesito portos e terminais conectando as minas via ferroviais e integrando as operações nos cinco continentes, a Vale possui portos com calado profundo, aptos a receber os Valemax, os maiores navios mineraleiros em operação no mundo, com 362 metros de comprimento e 65 metros de largura, podendo transportar até 400 mil toneladas com redução de 35% na emissão de carbono por tonelada transportada.
No mercado siderúrgico, a empresa atua via joint ventures, como com a usina ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA) e também com a Companhia Siderúrgica de Pecém (CSP), resultado de joint venture da Vale com Dongkuk Steel Mill Co. e Posco, duas produtoras de aço da Coreia do Sul.
Para transformar recursos naturais em prosperidade e desenvolvimento, é grande a demanda energética. Para manter sua atividade, a Vale mantém amplo portfólio de contratos, totalizando 1.700 MW, e também gera a própria energia, principalmente com recursos renováveis, contando. A capacidade instalada de geração é de 2.324 MW, dos quais 1.750 MW no Brasil, 72 MW no Canadá e 502 MW na Indonésia.
A isso somam-se com linhas de transmissão e subestações próprias. São 36 subestações de fronteira com concessionárias, 8 distribuidoras acessadas e 3 transmissoras acessadas.