ABIMAQ cria Grupo de Trabalho em Soldagem e Corte

Aproximar a indústria metalmecânica brasileira de fornecedores, centros de pesquisas e desenvolvimento, entidades de ensino e formação profissional, universidades, empresas de inspeção e qualidade, entre outras, congregando acadêmicos, engenheiros, técnicos e outros profissionais de áreas correlatas, de modo a fortalecer o Brasil como um dos maiores centros de conhecimento e competências nas áreas de soldagem e corte. Com essa meta, em 10 de setembro de 2021 foi oficializada a criação do GT-Solda – Grupo de Trabalho de Soldagem e Corte.

Como frisa seu coordenador, Ubirajara Pereira da Costa, a criação desse instrumento de diálogo e participação “certamente será um marco para as atividades da indústria de máquinas e equipamentos brasileira, pois, em um espaço em que estão empresas e profissionais do setor lado a lado com clientes finais, serão disseminadas as tecnologias disponíveis para as operações destas atividades”.

Outros benefícios para a indústria brasileira metalmecânica são listados pelo coordenador do GT Solda, “tanto em termos do crescimento econômico, desenvolvimento e maior competitividade, colocando o Brasil em níveis internacionais de qualidade e produtividade, quanto na redução dos custos destas operações de soldagem e corte em áreas tão importantes como as de usinagem, conformação, pintura etc., com forte e positivo impacto financeiro nos lucros e geração de empregos”.

Representatividade

As tratativas de criação desse GT foram iniciadas em 2016, durante a Expomafe, quando um grupo de profissionais dos segmentos de Solda e Corte detectaram a necessidade de ter uma atuação mais próxima da indústria metalmecânica brasileira.

“De comum acordo, definiram que o melhor caminho seria desenvolver as ações junto com ABIMAQ/SINDIMAQ, pelo que representa, pela estrutura profissional orgânica que possui, experiência e representatividade junto às empresas, governos, instituições e por almejar contemplar em suas atividades ações pontuais voltadas para as empresas que possuem operações de soldagem e corte representadas por dezenas de segmentos”, recorda Ubirajara Costa, informando que “o Brasil tem muitos doutores, engenheiros, mestres, técnicos e outros profissionais em setores correlatos, nas universidades e instituições de ensino, internacionalmente reconhecidos, que construíram no País um dos maiores centros de conhecimento e competências nestas áreas”.

Contribuição das empresas

Fernanda Lemos, gerente de vendas Latam, da Hypertherm Américas, está entre as fundadoras desse grupo de trabalho. Para ela a criação do GT Solda permitirá o surgimento de lideranças capazes de “reunir as principais empresas do setor, para a discussão de pautas que tenham como objetivo o desenvolvimento da indústria, seja na esfera educacional, normativa, ou na contribuição e compartilhamento de ideias, conhecimento e execução de projetos de melhoria para a comunidade”.

Com o GT Solda – reforça Lemos – “podemos definir claramente objetivos e resultados que queremos alcançar no curto e longo prazos e ter um grupo atuante de trabalho para execução do plano, bem como na criação de alianças e convênios com outras instituições e associações. As empresas ganham, a indústria ganha, e isso é ciclo virtuoso de sucesso”.

“Para se garantir e maximizar o resultado, é imprescindível a comunidade de usuários finais, distribuidores e prestadores de serviços estar preparada. Empresas como a Hypertherm vêm trabalhando no Brasil, disseminando essas novas tecnologias através de treinamentos, seminários e experiências, e acreditamos que, trabalhando em parceria com outras empresas do setor, escolas, outras associações de classe e com o apoio e coordenação da Abimaq, podemos acelerar ainda mais o desenvolvimento do mercado para adoção de novas tecnologias”, preconiza Fernanda Lemos, citando a experiência da empresa em participação em fóruns semelhantes, como American Welding Society (AWS) e Associação Brasileira de Soldagem (ABS), e a presença em seminários, palestras, trabalhos e eventos para contribuir e disseminar o conhecimento sobre o corte de metais para a comunidade, seja em feiras, instituições educacionais (como Fatec e Senai) ou outros eventos como workshops e conferências do setor.

Esta matéria estará na próxima edição da Revista Máquinas & Equipamentos que será lançada em breve! Leia aqui as edições anteriores.