Na estrutura da ABIMAQ, dois fóruns são diretamente vinculados ao setor de mineração: a Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos para Cimento e Mineração (CSCM) e o Conselho de Metalurgia e Mineração (CMM). Muitos outros fóruns se relacionam com o setor minerário, em número diretamente correspondente à amplitude das necessidades de máquinas e equipamentos para a atividade da mina e da planta e sua interligação.
Rodrigo Cesar Franceschini Oliveira – presidente da CSCM e coordenador-geral do CMM – define o escopo desses grupos como “bem abrangente, tanto em relação às tecnologias oferecidas como também em relação às capacidades e às formas de atuação. O grande objetivo é estreitar as relações entre as empresas associadas, as mineradoras, as entidades de classe, os institutos de pesquisas e outros.”
Hoje, a CSCM, por exemplo, é composta por mais de 80 associados que desenvolvem, fabricam e fornecem componentes, equipamentos, sistemas, plantas completas, diversos serviços correlatos, diagnósticos, desenvolvimentos e soluções, que, segundo Oliveira, dispõem de “condições tecnológicas perfeitamente compatíveis com os grandes players mundiais e com as demandas internas. Temos tecnologias aplicáveis para toda a cadeia produtiva da mineração, desde a fase de prospecção, sondagem e pesquisa mineral, até o beneficiamento final e envasamento ou o transporte do produto acabado.”
Entre as atividades, destacam-se workshops sobre tecnologias aplicadas à mineração, participação de forma estratégica em conselhos de outras entidades para maior integração da cadeia; divulgação de novidades e desenvolvimentos, sempre com a meta de também aproximar demandantes de tecnologia com os fabricantes brasileiros que tem essa expertise e solução, que muitas vezes por desconhecimento buscam apenas informações no Exterior.
Com escopo mais abrangente, o CMM congrega a cadeia de mineração e metalurgia, contando com a contribuição de líderes de entidades externas à ABIMAQ para a promoção da mineração como um todo. O objetivo – reforça seu coordenador-geral – é a “troca de experiencias e a união de forças para a divulgação, apoio a eventos, apoio e influência nas instâncias governamentais e de regulação, entre outras.”
Entre as câmaras setoriais que se vinculam ao setor de mineração, direta ou indiretamente, está a Câmara Setorial de Projetos e Equipamentos Pesados (CSPEP), que congrega mais de cem empresas representantes do que há de mais avançado em engenharia, tecnologia e capacidade produtiva no setor de máquinas e equipamentos pesados. “Nosso ambiente de colaboração e troca de conhecimento permite que estejamos sempre na vanguarda das necessidades da mineração brasileira”, assegura Guilherme Gusson, vice-presidente da CSPEP.
“Traduzimos os desafios da indústria em soluções concretas, impulsionando a produtividade, a sustentabilidade e a competitividade do setor mineral brasileiro”, complementa Gusson, explicando que a CSPEP “trabalha em estreita colaboração com a CSCM, promovendo eventos, rodadas de negociação, participação em feiras e palestras, além de fomentar a troca de experiências entre empresas de mineração, engenharias e fabricantes de equipamentos. Essas iniciativas aumentam a visibilidade dos desafios da indústria e promovem o desenvolvimento de soluções conjuntas, impulsionando o crescimento e a inovação no setor mineral brasileiro.”
Esses três fóruns, para suas reuniões periódicas, convidam pelo menos um dos grandes players de mercado, para trazer informações e aumentar a integração entre os atores, contribuindo para que os associados conheçam os grandes projetos e as oportunidades de negócios.