De acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a implementação da energia solar foi responsável por evitar a emissão de 18 milhões de toneladas de CO² na geração de eletricidade no país. Neste sentido, o Grupo Açotubo concluiu a instalação no interior de São Paulo e nas filiais do Paraná e Minas Gerais de sistema próprio de geração de energia fotovoltaica. Ao todo são 331 painéis solares e a potência instalada é de 16.565 kWh/mês. O retorno total do investimento, que foi de R$ 840 mil, será em três anos.
Como estas unidades estão sediadas em áreas próprias, após concluída a etapa de negociação com os parceiros, o estudo de viabilidade apontou positivamente para o investimento. “Para facilitar o processo de manutenção e instalação dos equipamentos, foram selecionadas empresas nos estados onde as unidades estão localizadas. Como a alternativa tem vida útil de 25 anos, são mais de duas décadas de energia limpa e renovável”, explica o gerente Nacional de Operações e Logística Robson Garcia.
A projeção de tarifas para o ano de 2023, realizada pela Associação Nacional do Consumidores de Energia (Anace), é de que podem haver aumentos de 3% a 8% nas contas de luz. A realidade recente mostra que em 2021, a Aneel aumentou em 52% o valor da bandeira vermelha patamar 2. A partir de 2022, a taxa passou de R$ 6,243 por 100 kWh consumidos para R$ 9,49 por 100 kWh.
Para Robson Garcia esses dados confirmam que investir em energia solar é a melhor forma de lidar com esses aumentos constantes, pois além de resultar em uma economia significativa nas contas de luz, tem proteção contra a inflação energética.
Segundo Robson, esse modelo sustentável de geração de energia traz inúmeros benefícios ao negócio e à sociedade. “Além de ser uma energia alternativa, renovável e limpa, contribuindo para a redução da emissão de carbono (gases de efeito estufa), gera-se grande economia na conta de luz, proteção contra a variação de preço, valorização do imóvel, sem contar o rápido retorno do investimento”, ressalta.
O projeto faz parte da agenda ESG do Grupo, que vem desenvolvendo diversas ações de sustentabilidade em busca da certificação ISO 14001. A iniciativa passará por um período de avaliação dentro deste novo cenário, com levantamento de ganhos e tecnologias envolvidas. Após esta etapa, o Grupo planeja expandir a produção de energia fotovoltaica para as demais unidades, incluindo a sede, localizada em Guarulhos, SP.
Com uma postura vanguardista, a companhia estuda viabilizar o fornecimento de energia fotovoltaica para todo o Grupo. Robson Garcia revela que o complexo produtivo de Guarulhos está no Mercado Livre de Energia, adquirindo energia de parques sustentáveis e que, além disso, existe um projeto, em fase final de estudos, para a construção de uma usina fotovoltaica como um novo business para a empresa. Este processo deve acontecer ao longo de 2023.
“Atualmente, independentemente do tamanho da empresa, a sustentabilidade tem se tornado um grande diferencial no mercado econômico. Seja entre consumidores ou no próprio âmbito empresarial, a economia verde ganha cada vez mais relevância. Assim, organizações que utilizam a energia solar em suas fábricas, por exemplo, já são mais valorizadas no mercado e melhor vistas por seus clientes”, conclui.