Cada método de corte envolve tecnologias específicas e são mais ou menos indicadas de acordo com o processo do cliente, que precisa de “uma máquina eficiente para ganhar dinheiro”, diz o diretor da Fort, seja no processamento de corte térmico em seu processo, seja ele na prestação de serviço ou na fabricação de seus equipamentos.
Para atender esse mercado, a Fort desenvolveu tecnologia própria e fabrica praticamente tudo no Brasil, incluindo algumas peças do laser, motores, hardware de CNC e a linguagem da máquina.“Não existem verdades absolutas”, constata o diretor da Fort, e complementa: “As necessidades do mercado atual dependem dos dois processos, corte a laser e corte a plasma. Hoje, o laser está ganhando mais espaço devido à qualidade, ao baixo custo operacional e à alta produtividade que proporcionam resultados mais eficientes para os processos. Os sistemas anteriores de corte a laser possuíam alto custo operacional, altos custos de manutenção e baixa eficiência, o que os tornava ineficientes em muitos processos. Os nossos sistemas de corte a laser por fibra ótica são mais seguros e eficientes”.
O empresário assegura que, além de segura, a tecnologia possibilitou “o desenvolvimento de máquinas abertas, simplificou o processo e abriu espaço para inúmeras empresas fabricarem as máquinas”.
Na qualidade da produção de uma peça o gás auxiliar de corte também tem de ser considerado, variando a seleção de acordo com os materiais e espessuras das peças a serem trabalhadas.
Visetti resume essas informações ao explicar que “o oxigênio reage durante o processo, libera calor e como aumenta a temperatura, torna o corte mais rápido. Com o nitrogênio, temos uma face de corte livre de óxido, o que simplifica o tratamento da chapa, além de velocidade de 3 a 4 vezes superiores ao oxigênio. Já o ar comprimido tem oxigênio, mas gera pouco óxido, tem praticamente os mesmos benefícios do nitrogênio com a vantagem de ser mais barato, pagando rapidamente o investimento, contudo não atende qualquer tipo de exigência”.