Atenção ao mercado garante resultados positivos

Centrada em melhorias contínuas em qualidade e suporte aos clientes, incluindo treinamento, aos 65 anos a Berg-Steel comemora resultados expressivos: “A meta pra 2021 é crescer 30% em relação ao ano anterior, sendo que até junho já cumprimos mais da metade da meta”, comunica Talitha Baggio Chiarotti, presidente da empresa criada por seu avô.

O cenário positivo mostrado por esta indústria 100% nacional e familiar, fabricante de talhas manuais e elétricas, todas em corrente, com capacidade de movimentar de 250 kg a 60 toneladas, é comum a todo o setor, pois, com raras exceções, as empresas ganharam mercado em meio à pandemia da Covid-19.

No caso específico da Berg-Steel, a presidente também credita o sucesso à fabricação de guinchos de alavanca, utilizados principalmente em linhão de energia e nas áreas florestal, siderúrgica e metalúrgica, além de equipamentos específicos para projetos de energia eólica.

Outra fabricante de talhas que está animada com os resultados é a Kito, indústria de origem japonesa direcionada ao desenvolvimento, fabricação e venda de equipamentos de elevação e transporte de materiais presentes no Brasil há dez anos, fornecendo talhas manuais e elétricas, com capacidades de 250 kg a 100 toneladas e de 125 kg a 20 toneladas, respectivamente. “Com esses equipamentos atendemos principalmente as indústrias automobilísticas, siderúrgicas, mineradoras, de óleo e gás, de linha branca e torres eólicas. Especificamente para automação e linhas de produção, fornecemos sistemas elétricos”, comenta Markus Grallert, presidente da operação brasileira, adicionado as talhas manuais subaquáticas e para montagem de linhas de transmissão para fixação de cabos.

Com essa variedade de mercados, a Kito no Brasil vem crescendo, desde 2014, entre 30% e 40% ao ano – “a empresa foi a última dos grandes players do setor a entrar no mercado brasileiro, atuando via rede de distribuição. Nossa expectativa segue em alta, pois as novas linhas de montagem com tecnologias habilitadoras da indústria 4.0 exigem equipamentos mais evoluídos, e isso também nos gera vendas”, comemora Grallert.