Em outubro de 2019, a Scania abriu as encomendas de caminhões movidos a gás natural veicular (GNV) e/ou biometano no mercado brasileiro. Passado um ano, a montadora comemora o volume histórico de 50 caminhões comercializados para transportadoras que atendem a embarcadores de diferentes indústrias, desde cosméticos a alimentos.
De acordo com Roberto Barral, vice-presidente das Operações Comerciais da Scania no Brasil, a empresa não acredita numa matriz de combustível única, dispõe de uma série de opções ao fóssil e entende a eletrificação como o futuro: “No Brasil, o caminho viável, devido ao seu potencial de redução de consumo e de emissão de CO2, até a chegada da eletrificação é a linha movida a gás natural e/ou biometano”, afirma.
Os motores dessa linha são Ciclo Otto (o mesmo conceito dos automóveis) e movidos 100% a gás e biometano, ou mistura de ambos, ou seja, não são convertidos do diesel para o gás, têm garantia de fábrica, tecnologia confiável e segura, com desempenho consistente e força semelhante ao caminhão a diesel, além de serem 20% mais silenciosos e vocacionados para médias e longas distâncias.