Responsável pela reunião de hábitos, valores e crenças, a cultura organizacional é fundamental para o sucesso das organizações e a garantia de seu futuro. O investimento em uma cultura corporativa de qualidade, com foco na gestão de pessoas, é o primeiro passo para um time de colaboradores engajados e capazes de se adaptar às constantes transformações que vivemos. Para o conselheiro e coordenador do Grupo de Intercâmbio de Transformação Digital e Indústria 4.0 da AHK Paraná, Daniel da Rosa, a cultura organizacional envolve regras escritas e não escritas e é como a personalidade da organização, que define como ela reage e se adapta frente a qualquer mudança ou desafio.
“Acredito que todos nós já vimos processos de mudança que não deram certo, quer sejam mudanças tecnológicas, inovações ou também em fusões e aquisições. Na maioria destes casos a falta de sucesso ocorre por falta de transparência e por subestimarmos a preparação da cultura para as mudanças e a existência de resistência internas.”, explica Rosa, lembrando que o alinhamento da cultura com os propósitos dos colaboradores e da organização é essencial, assim como manter sempre o foco na sustentabilidade e em todos os aspectos de ESG.
“Devemos estar atentos também ao fato de que, além da cultura organizacional ampla, existem também subculturas específicas de uma área ou setor da organização. Por isso entendemos que, em todos os processos de mudança, a área de RH e Gestão de Pessoas deve ser envolvida desde o início e tem papel fundamental na condução de todas as transformações dentro da organização. Uma cultura forte deve ser agregadora, colaborativa e ter a capacidade de adaptar-se para garantir o sucesso no futuro”, reforça o conselheiro da AHK Paraná.
Com a revolução tecnológica, as empresas passaram a investir no processo de digitalização. A indústria 4.0 e todas as ferramentas de Transformação Digital melhoram a eficiência e a produtividade dos processos: inteligência artificial, machine learning, big data são palavras que estão inseridas no dia a dia das corporações como sinônimos de sucesso.
Mas será que adianta investir em tecnologia, equipamentos, sistemas e computadores sem o capital humano? Subestimar a importância das pessoas no ambiente de trabalho é um grande erro. Com a experiência de coordenar um grupo de intercâmbio de experiências em assuntos da Indústria 4.0/Transformação Digital, Daniel da Rosa explica que não adianta investir em recursos tecnológicos sem investir nas pessoas:
“Se as pessoas não se sentem valorizadas, motivadas e não entendem os benefícios que as mudanças podem trazer para elas e para a organização, elas se acomodam e as mudanças não fluem. É preciso pensar individualmente, em cada colaborador, para que a cultura se fortaleça, assim como criar um ambiente apto a enfrentar mudanças e desafios. Criar uma identidade corporativa significa alinhar os comportamentos sociais nesse meio – e a cultura organizacional tem sido uma aliada na comunicação, na solução de problemas e na construção da identidade nas corporações”, conclui.