Eletrificação: tendência que esbarra na limitação das baterias

Reportando-se a uma frase de Carl Sagan – “Uma das maneiras de aumentar os recursos é ter processos mais eficientes e aumentar a disponibilidade do combustível” –, Hess situa a eletrificação como tendência quando o assunto é eficiência energética, pois permite, por exemplo, “o aproveitamento da energia regenerada na frenagem para ampliar a autonomia da máquina”.

Naturalmente essa possibilidade resulta de investimentos em inovação e da combinação de tecnologias. Entre outras possibilidades decorrentes do desenvolvimento tecnológico, para que possa haver o reaproveitamento da energia da frenagem em outra atividade em um processo de baixa potência e torque faz-se necessária a utilização de um inversor de frequência com chopper.

Contudo, em outros componentes dos sistemas ainda faz-se necessária evolução, como em relação a baterias, que acabam sendo o limite da eletrificação. A título de ilustração, os diretores da CSTM citam a propulsão de navios de carga, esclarecendo que não há bateria que suporte as necessidades. “Pode surgir uma solução híbrida, mas apenas elétrica ainda pode demorar de 10 a 20 anos”, prevê Hess.