Durante coletiva on-line especialmente organizada para a imprensa brasileira, os organizadores da EMO Milano 2021 confirmaram a realização presencial do evento, no período de 4 a De 4 a 9 de outubro de 2021 , o Centro de Exposições do Fieramilano Rho, em Milão, na Itália.
Listada entre os mais importantes eventos da União Europeia para o mercado de bens de capital mecânico, a Emo Milano 2021 tem presença garantida dos principais players do setor. No total, estão confirmados 518 expositores, representando 28 países – a exemplo de Itália, Alemanha, Taiwan, Espanha, Suíça, Japão, Coréia, China e Estados Unidos.
A Emo Milano 2021 será realizada presencialmente e congregará fabricantes de máquinas-ferramenta, manufatura aditiva, ferramentaria, peças e componentes, acessórios de automação industrial, sistemas de metrologia e controle de qualidade, entre outros. A expectativa de público é de 150 mil visitantes de todo o mundo.
A abertura da coletiva ficou a cargo de Ferdinando Fiore, Diretor da ITA-Agency San Paolo. Em sua apresentação, explicou que “a ITA – Italian Trade Agency é uma agência do governo italiano, ligada ao Ministério das Relações Exteriores e da Cooperação Internacional, que, por meio de uma motivada e moderna organização e uma ampla rede de 77 escritórios distribuídos por 65 países, promove a excelência do Made in Italy no mundo”, situando o Brasil para a Itália, “como um país estratégico no que diz respeito ao setor de máquinas e equipamentos. Em 2020, as importações brasileiras desse setor totalizaram US$ 16,2 bilhões. A Itália tem 5,8% de participação e é o 4º fornecedor do Brasil neste setor”.
Convidado para a coletiva on-line, Manuel Niggli, International Manager da Informa Markets, comentou que a Emo Milano 2021 “pode se tornar um marco na retomada não só do setor metalmecânico, mas de feiras e eventos em geral, mostrando a importância que a conversa presencial e a demonstração ao vivo de novas tecnologias e materiais tem para manter o mercado abastecido com o que há de mais avançado e mais adequado a produção de cada empresa”.
O Eng. Luigi Galdabini, Comissário Geral EMO MILANO 2021, forneceu as características do evento e os dados do setor de máquinas-ferramenta e da indústria italiana, reforçando que o mercado de máquinas italiano tem “previsão de crescimento superior a 10.1% sobre 2020, enquanto o alemão não deve atingir 9% de evolução sobre o ano anterior”.
Veja aqui a apresentação de cada participante
- Ferdinando Fiore, Diretor da ITA-Agency San Paolo
- Manuel Niggli, International Manager da Informa Markets
- Eng. Luigi Galdabini, Comissário Geral EMO MILANO 2021
Realização alternada – A EMO alterna sua realização entre Milão e Hanôver, mas, independentemente da sede, se Itália ou Alemanha, mantém sua força e identidade. Desse modo, após seis anos e o sucesso da edição de 2015, a EMO volta para Milão e se prepara para receber visitantes de todo o mundo.
Essa feira mundial se destaca como a oportunidade mais importante para a apresentação da inovação em termos de tecnologias de produção: um lugar onde se encontrar, não só para fazer negócios, mas também para manter-se atualizado sobre as tendências que caracterizarão as fábricas do futuro. Essa característica, ao longo dos anos, tornou a EMO MILANO referência para os usuários de máquinas, operadores de grande parte dos mais importantes setores industriais, incluindo automotivo, energia, aeroespacial e mecânica, assim como médica e farmacêutica.
Promovida pela CECIMO – Associação Europeia das Indústrias de Máquinas – com organização operativa da UCIMU-SISTEMI PER PRODURRE em colaboração da ITA-ITALIAN TRADE AGENCY, Agência para a promoção no exterior e a internacionalização das empresas italianas, a EMO MILANO 2021, chamada de o Mundo Mágico da Metalurgia, está com os preparativos em ritmo acelerado.
Pesquisa – Uma pesquisa da Oxford Economics sinaliza, para a Itália, após a desaceleração de 2020, a evolução dos investimentos em novas tecnologias de produção ao redor de 31,5%, ultrapassando os € 3,5 bilhões. Também na Europa, o consumo deve retomar bom ritmo, aumentando em 19,5% para quase € 18 bilhões. A Ásia, com a China à frente, deve ter um novo impulso, registrando um crescimento de demanda de 35,3% e chegando a 34 bilhões de euros, assim como a América, que deverá investir 11 bilhões de euros em novos sistemas de produção, ou seja, 31% a mais do que em 2020.
Com referência específica à América do Sul, as previsões citadas mostram que o Brasil se confirma como o mercado mais importante para o setor: após a recessão em 2020, seu consumo deve aumentar em 11,6 % aproximando-se de € 1 bilhão em 2021. A progressão positiva prevista para 2021 deve continuar também nos dois anos seguintes.
A presença das empresas brasileiras na EMO MILANO 2021 será significativa e a divulgação do evento para o mercado brasileiro, através do suporte estratégico do Escritório de São Paulo da ITA-ITALIAN TRADE AGENCY, representa uma ocasião imperdível para aumentar a visibilidade do país e trazer mais inovação para a indústria manufatureira local. Por outro lado, esperamos experimentar aumento dos visitantes brasileiro na exposição. Sua expertise no setor manufatureiro e, em particular, no campo das máquinas-ferramentas pode, de fato, comprovar a importância das trocas entre os sistemas econômicos e produtivos nacionais de diferentes países.
Números da última edição em Milano (2015)
1.600 expositores (total 12% superior à edição de 2009), distribuídos em área de exposição de 120.000 m², 26% maior do que na edição anterior. Entre os expositores, 32,2% eram italianos (506) e 67,8% eram expositores estrangeiros (1.063), representando 41 países.
O grande número de expositores de diferentes países também levou a um aumento de 25% no número de visitantes – 155.362 visitas de 120 países – e, em particular, a um aumento considerável dos visitantes estrangeiros, sendo que 61,9% vieram da Europa; 32,2% da Ásia; 4,3% das Américas; 1,3% da África e 0,2% da Oceania.
Os dados da última edição da EMO MILANO comprovam a expressividade e a especialização dos visitantes, que, em sua maioria, são CEOs e gerentes gerais (19,6%), seguidos por operadores de produção (17%), compras (14%), departamento técnico (11%), comércio (10%), marketing (8%), Pesquisa & Desenvolvimento (6%), planejamento e design (5%), manutenção (3%) e qualidade (2%). A pesquisa realizada com os visitantes mostrou que 81% estão diretamente envolvidos nas decisões de compra.