No Paraná, cidade de Araucária, a Filtros Mil, fabricante de filtros automotivos, para líquidos, industriais, além de isolantes térmicos e acústicos, proteção ambiental e desodorizadores, também decidiu inovar na produção de seus elementos filtrantes para ar em motores a combustão. Fabricante tradicional de filtros com elemento filtrante em celulose, a empresa decidiu dar um passo revolucionário e pioneiro e criou, em seus centros de desenvolvimento tecnológico, um dispositivo que substituía o material filtrante tradicional (celulose) por manta de polipropileno (PP).
Além de revelar-se altamente eficaz, a solução acabou, ainda, por apresentar um fator adicional não esperado. Os novos filtros com ‘alma’ em PP possibilitaram a redução da operação final de ‘dupla filtragem’, realizada por dois elementos compartilhados (filtragem primária e secundária), em operação ‘única’, realizada em apenas uma etapa. Com isso, informam representantes da empresa paranaense, “elevou-se em 30% a vida útil do conjunto filtrante, além de conferir ao novo filtro a característica singular de não absorver água”.
Duas vantagens surgiram de imediato. A primeira, como mencionado, foi a redução do processo de filtragem, que passou de dupla filtragem, processada por dois conjuntos compartilhados, para operação ‘única’, realizada por apenas uma peça. A segunda representada pelas vantagens inerentes ao novo material – impermeável e antichama. Como vantagens diretas da substituição da celulose (dupla) pelo PP, a Filtros Mil aponta que as novas peças “apresentam elevado poder de filtragem; comprovada capacidade de retenção em profundidade; retenção de até 98% dos contaminantes; maior área filtrante ao longo de todo o processo”.
Para o comerciante que vende tais elementos, a Filtros Mil indica, como vantagens, a redução da área de estocagem (pela substituição de dois filtros utilizados pelo método com celulose, por apenas uma peça com polipropileno), diminuição do custo de frete, diminuição do custo e do temo de mão de obra para troca dos filtros de ar, baixo impacto ambiental (pois, o descarte será controlado), além da performance superior do novo produto. Para o consumidor final, as vantagens ficam evidentes pelo distanciamento entre as operações de troca de filtros de ar. Segundo a empresa fabricante, além de menor custo direto (substituição de dois elementos por apenas um), o consumidor final também será beneficiado pela maior vida útil do novo produto. “Enquanto uma peça elaborada com o elemento filtrante antigo (celulose) apresenta vida útil de 300 horas, com o polipropileno a vida útil dos filtros de ar eleva-se a quase 700 horas de uso”, afirma a Filtros Mil.