“O Finame continua sendo essencial para o setor. De janeiro a setembro de 2019, o financiamento para bens de capital (exceto transporte e agropecuário), financiou R$ 2,1 bilhões e nunca foi tão pouco representativo dentro do faturamento do setor de máquinas e equipamentos. Já relacionado a 2018, o Finame contou com R$ 2,6 bilhões. Historicamente, antes do PSI, o Finame representava 25% de nosso faturamento. Atualmente o setor está faturando aproximadamente R$ 50 bilhões no mercado interno, o Finame deveria estar na ordem de R$ 10 a R$ 15 bilhões”, reivindicou José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, na primeira reunião mensal de 2020 realizada entre a entidade e o BNDES.
A resposta do superintendente da Área de Operações e Canais Digitais do banco, Marcelo Porteiro, garantiu que o BNDES estuda a possibilidade de o Finame operar com taxa fixa final, com o spread de risco do banco já embutido como acontece com a nova Linha Agro em fase de modelagem. Comentou, ainda, que a instituição de fomento busca alternativas de capitalização adequadas, pois “a TLP para curto prazo se torna cara e pouco atrativa”.