Marca de lubrificantes destaca maneiras para otimizar o ciclo de vida de equipamentos eólicos

A produção de energia eólica no Brasil vem aumentando cada vez mais rapidamente ao longo dos últimos anos. A expansão dessa alternativa surge a partir da necessidade de diversificação das fontes energéticas para que o país fique menos suscetível a crises no setor. Além disso a expansão das fontes eólicas é necessária também por gerar menores impactos ambientais. Em um cenário em que o setor como um todo terá que mirar alta performance, confiabilidade operacional e custos competitivos, a manutenção deverá ir muito além do que apenas verificar avarias ou danos nas superfícies. A marca de lubrificantes Mobil também está presente nesse setor e destaca algumas dicas de manutenção que possibilitam ampliar o ciclo de vida dos equipamentos eólicos.  

Desenvolver consistentes programas de gestão de segurança e cronogramas de manutenção preventiva estão entre as medidas que devem ser tomadas. A seguir a MobilTM destaca cinco dicas valiosas para garantir o melhor do ciclo de vida dos equipamentos.

1 – Seja o mais conservador possível

  • Quando os parques apresentam alta demanda para geração de energia, causando períodos contínuos de operação, pode existir uma tendência quanto a prorrogação de paradas preventivas e trocas de equipamento.
  • Programe a revisão de binários de aperto e parafusos.
  • Esteja em dia com a manutenção preventiva, de acordo com as especificações do fabricante.
  • Fique atento aos períodos de trocas e análises de óleo.
  • Agende as paradas preventivas para o verão brasileiro. O primeiro semestre é o período de menor geração eólica.
  • Invista na implementação de sensores e softwares que permitam gerar dados valiosos para monitorar e supervisionar todas as etapas do funcionamento dos equipamentos.
  • Calcule a média de disponibilidade dos equipamentos. Certifique-se de que estão dentro das especificações do fornecedor.
  • Mantenha contratos preventivos de manutenção e inspeção.
  • Atente-se a fatores como intempéries naturais, maritimidade e salinidade, pois elas interferem na vida útil dos equipamentos.

2 – Mantenha uma equipe técnica de manutenção multidisciplinar

  • Mantenha a equipe técnica disponível 365 dias do ano, 24 horas por dia.
  • Os sistemas são altamente tecnológicos, então monte uma equipe composta por profissionais das áreas de engenharia elétrica, mecânica, aerodinâmica e controle de sistemas.
  • A falta de especialização na área foi um problema até o início da década passada. Hoje, é possível montar um time bem qualificado, já que várias instituições nacionais capacitam técnicos de manutenção e engenheiros.

3 – Não dispense assistência do fabricante

  • Serviços de pós-venda são fundamentais e garantem assistência especializada para atuar em conjunto com sua equipe técnica.
  • Avalie o prazo de entrega de cada fornecedor, verificando sempre a disponibilidade de entrega de peças sobresselentes e consumíveis.
  • Atente-se a prazos, validade e garantias.
  • Estabeleça um calendário de paradas programadas de vistoria do fabricante.
  • Solicite o monitoramento remoto online e a entrega de relatórios periódicos.

4 – Atente-se para a calibragem e vida útil de cada equipamento e componente

  • Alguns itens são trocados de dois em dois anos, como travões, amortecedores, entre outros. Outras partes dos sistemas de orientações das pás devem ser substituídas, em média, a cada cinco anos. Já o lubrificante que opera em gearboxes tem uma vida que pode durar até dez anos.
  • A torre eólica é composta por múltiplos sensores e componentes de diferentes fornecedores. Com o avanço da tecnologia, a troca de todo o equipamento foi substituída pela diversificação de outros tipos de manutenção como preventiva e preditiva, além da renovação de partes individuais considerando diversas análises por condição, não esquecendo de que cada componente possui sua vida útil estimada. Veja uma lista delas e mais algumas dicas.
  • Acompanhe as calibrações de sensores: anemômetros, transdutores de pressão e de temperatura. Verifique também as vibrações em mancais e os ângulos de pitch e yaw.
  • Caso apareçam danos nos aerogeradores que não afetem a operação, dê preferência pela manutenção curativa. O procedimento visa ao baixo custo anual de reparações.

5 – Manutenção corretiva

  • Identifique se as falhas são avarias elétricas que podem ser sanadas pela sua equipe de manutenção.
  • Após a manutenção, verifique se melhorias de efetividade de previsão de megawatt produzido foram alcançadas.
  • Avalie a necessidade de fazer um investimento em retrofit para atualizar a tecnologia das turbinas eólicas e estender o contrato de operação.
  • Mantenha um pequeno estoque para substituição de alguns componentes