Mobil lança manual de boas práticas para retomada industrial

O impacto do coronavírus na indústria chegou para todo o mercado. Após as plantas ficarem parcial ou totalmente paralisadas, a Mobil preparou um material para auxiliar a área técnica a desenvolver planos de hibernação e melhorar a conservação dos seus equipamentos. O material traz uma série de boas práticas que vão contribuir com a retomada do mercado em reação à crise.

A manutenção é fator de sobrevivência e competitividade. Segundo especialistas, a baixa demanda é o momento ideal para antecipar manutenções preventivas programadas. Qualquer plano de hibernação demanda também a criação de um planejamento das atividades, bem como cronograma de execução, definição de responsáveis por cada tarefa e treinamento de membros da equipe ainda não familiarizados com os procedimentos.

Confira o fluxograma com os principais pontos a serem considerados:

Com o passo a passo da hibernação em mãos, é hora de compreender cada uma de suas etapas e de priorizar a análise e definição dos equipamentos que continuam ou não em operação.

A Mobil buscou compreender as principais dúvidas do setor, como por exemplo: Como garantir que o equipamento está protegido? Se há umidade, como saber se foi totalmente retirada? Como fazer manutenção de equipamentos que não estão sendo utilizados? E selecionou algumas dicas. Todas as dicas podem ser vistas neste link:  https://www.mobilindustrial.com.br/blog/#

Outra parte importante de qualquer plano de manutenção regular e que tem um papel ainda mais vital  em um processo de hibernação está relacionado à lubrificação. Veja alguns pontos chave relacionados a isso:

  • 1 – Plano de lubrificação – Eventuais mudanças, bem como as estratégias adotadas, devem ser conduzidas considerando o tipo do equipamento, o ambiente que ele se encontra, o tempo planejado da hibernação e o tempo disponível para partida após o fim da hibernação. Reveja o plano de amostragem dos sistemas críticos e monitore a presença de água sempre que possível. Use testes de campo para determinar a concentração de água. Se possível, utilize unidades de filtragem portáteis para o tratamento das cargas de óleo.
  • 2 – Contaminação – Componentes mecânicos dos equipamentos inativos estão em repouso, estáticos e não recebem nenhuma circulação do óleo lubrificante. Por isso, é vital verificar se houve algum tipo de contaminação do óleo, principalmente por umidade, o que pode provocar ferrugem e corrosão, abreviando a vida útil do componente e, com isso, de todo o sistema. A condição do lubrificante no momento de pré-hibernação deve ser avaliada e as cargas que apresentarem restrições por presença elevada de insolúveis, fuligem, água, acidez e fatores similares devem ser tratadas ou substituídas para que não comprometam a estabilidade do sistema.
  • 3 – Corrosão e ferrugem – Produtos químicos denominados Inibidores de Corrosão em Fase Vapor (VPCIs na sigla em inglês) são alternativas simples e baratas para proteger os componentes internos contra esses dois danos em paradas longas e médias. Importante: quando o maquinário retornar à operação, é usualmente desnecessário efetuar “flushing” para a remoção do VPCI remanescente antes de reabastecer com a carga de lubrificante para a retomada da operação. Deve-se, contudo, consultar o formulador do óleo sobre a compatibilidade de VPCIs com o lubrificante a ser utilizado.
  • 4 – Tempo ocioso – Aproveite o momento para limpeza de filtros e dos reservatórios. Use a oportunidade também para filtrar a carga de óleo ao retirá-la do reservatório para limpeza e ao retorná-la após o término do procedimento.

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