Diante do cenário apresentado devido à Covid-19 — com inúmeros setores afetados —, o agronegócio brasileiro mostrou sua capacidade de regeneração e de crescimento. O resultado positivo também foi alavancado pelo bom desempenho das culturas na safra, no primeiro trimestre do ano. Com tanta produtividade no segmento, cresce também a demanda por infraestrutura e equipamentos que possuam motores elétricos resistentes para diferentes aplicações e produções no campo.
Isso porque da mecanização da produção agrícola depende a eficiência e a qualidade das operações agropecuárias, contribuindo expressivamente para o aumento da produtividade. Com isso, os produtores garantem máxima agilidade das ações de plantio e colheita, mais facilidade para manejo e manutenção das lavouras e também maior produtividade e padronização dos processos. “Mas para atender a demanda mundial dos alimentos, não basta possuir equipamentos e máquinas, elas precisam se adequar à necessidade de cada produtor, possuir motores elétricos potentes que se moldem as características do campo”, alerta Drauzio Menezes, diretor da Hercules Motores Elétricos (empresa especializada em motores para diversos segmentos, como construção civil, alimentício, agrícola, industrial, entre outros).
Segundo ele, na agroindústria, os motores variam de acordo com a aplicação, podendo ser da linha IP 21, IP 44 ou IP 55, com série monofásica, bifásica e também trifásica, normalmente especificados conforme os equipamentos, que podem ser: estufas de secagem de grãos, transporte, para moagem, bombas para irrigação em campo, pulverizadores, transferência de líquidos — como leite e derivados —, ventilação para conforto animal, entre outros.
Devido às intempéries e variação energética de áreas rurais, Menezes salienta a importância de as companhias rurais investirem em motores modernos e tecnológicos, desenvolvidos especificamente para trabalharem mesmo nessas situações: “Para áreas com oscilação de tensão, a Hercules motores desenvolveu a linha de motores padrões — com o chamado click rural — que atendem a tensão entre 110 e 127 V; de 220 até 254 V; de 440 até 508 V. Já para os equipamentos expostos a ambientes com pó e umidade, são direcionados os motores resistentes a essas ocorrências, que são os da linha IP 44 e IP 55”.
Ele explica também que diversas empresas de agronegócio dão preferência a motores com flexibilidade e facilidade de alteração da forma construtiva: “Por isso, na Hercules, fabricamos motores que têm essa multimontagem, oferecendo a possibilidade da caixa de ligação girar de 90 em 90 graus, tendo pés removíveis e linha completa de flanges. Com peças de reposições disponíveis para compra, tendo a vantagem de serem fabricados em uma empresa 100% nacional, que fornece 24 meses de garantia”.
Outra alternativa bem interessante para agronegócio é o investimento em motores com carcaça de alumínio, pois, há diferenciais técnicos e vantagens que merecem ser levados em conta. “Eles são mais leves, o que facilita a instalação em locais difíceis e descomplica qualquer tipo de movimentação, além disso, o alumínio é um ótimo dissipador de calor, tornando assim o motor mais eficiente”, explica Menezes.