Com visitação de cerca de 51 mil profissionais, a 3ª edição da Plástico Brasil – Feira Internacional do Plástico, comprovou sua condição de maior encontro da cadeia de transformação do plástico, traduzindo o aquecimento do setor.
Com base nas declarações de negociação de equipamentos durante o evento por mais de 80% dos expositores, agregadas às estimativas das mais de 800 marcas do Brasil e de mais 16 países presentes, o presidente da CSMAIP (Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos para Indústria do Plástico) na ABIMAQ, Amilton Mainard – que também respondeu pela Presidência da Comissão de Expositores –, definiu a edição 2023 como “um divisor de águas”.
Os negócios concretizados durante a feira também foram citados pelo presidente executivo da ABIMAQ, José Velloso Dias Cardoso, ao destacar a quantidade de visitantes do Exterior e suas aquisições: “As vendas internacionais também tiveram um desempenho acima do esperado. Tivemos muitos visitantes da Argentina, do Peru, da Colômbia, do México, enfim, uma demanda que vai gerar muitas exportações”.
O presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ, Gino Paulucci Junior, viu o evento como ferramenta da indústria para consolidar o material como estratégico para todos os segmentos econômicos, afinal, “o plástico não faz parte do problema, plástico é a solução! No decorrer dos anos, a cadeia produtiva do plástico vem se aprimorando tecnologicamente para tornar a cada dia esse produto mais eficiente, mais leve e com propriedades mais específicas para atender às demandas globais de eficiência e sustentabilidade”.
Os avanços dessa indústria, resultados de pesquisa e desenvolvimento – garantiu Paulucci –, tornaram possível “ter embalagens de menor espessura e que conservam os alimentos por mais tempo e que se consegue produzir plásticos mais resistentes com menor uso de energia e consumo reduzido de água, por exemplo. Toda essa inovação é o que as 800 marcas que trouxemos para a Plástico Brasil 2023 mostraram ao mercado. E surpreenderam os visitantes com o alto nível tecnológico agregado. O resultado foi o grande volume de negócios efetivados neste evento”.
As empresas expositoras, comprometidas em destacar a diversidade do plástico como insumo e como produto final, demonstram ciclos industriais completos que evidenciaram o comprometimento da indústria com a economia circular e com a reciclabilidade, assim como com a oferta de inovação e tecnologia.
A próxima edição do evento já tem data – de 24 a 28 de março de 2025 – e, em resposta ao sucesso deste ano, a área de exposição será ampliada em um pavilhão, passando, assim, a ocupar cinco pavilhões do São Paulo Expo.
Novidades italianas
A presença internacional na Plástico Brasil foi facilmente notada pela reunião e proximidade entre as empresas estrangeiras, colocadas sob a bandeira dos seus países de origem. Entre as instituições promotoras dessa aproximação está a Agência Comercial Italiana (ITA), que, nesta primeira vez no evento, trouxe oito fabricantes italianos de máquinas, embalagem de tubos e vassouras, entre outros.
Para Ferdinando Fiore, diretor-geral para o Brasil da ITA, a participação na Feira foi uma oportunidade para mostrar o que a Itália tem de melhor e complementar para o mercado brasileiro. “Os brasileiros e italianos são antigos parceiros. Acreditamos nesta potência e com relacionamento ampliaremos o mercado para ambos os países. Quanto mais oportunidades, melhor para o desenvolvimento sustentável de nossas ações. Essa aliança é apenas o início”, afirma.