RHI Magnesita inaugura maior forno rotativo da companhia no mundo 

A RHI Magnesita inaugurou em Brumado, na Bahia, o maior forno rotativo da multinacional no mundo, que recebeu investimento de R$ 541 milhões e representa um marco para a empresa, que pretende transformar o Brasil em um hub de matéria-prima para o mercado nacional e internacional.

“O Brasil é para nós um centro de inovação e produção essencial para o setor de refratários. Este investimento reforça nosso compromisso com o crescimento da indústria, a competitividade global e o desenvolvimento sustentável da região”, ressaltou Stefan Borgas, CEO da empresa.

Com 152 metros de comprimento e 4,5 metros de diâmetro, o equipamento possui capacidade de produção de 140 mil toneladas por ano, um aumento de 25% em relação aos fornos verticais já existentes na unidade. O forno passou por comissionamento ao longo do ano passado.

“Vários testes foram realizados de maneira faseada para garantir a segurança operacional do sistema e a produção do material conforme especificações. Projetos dessa magnitude exigem tempo para assegurar eficiência, segurança e qualidade na produção”, reforça Gabriel Marçal, diretor de mineração da RHI Magnesita para a América do Sul.

Além do ganho produtivo, o forno traz benefícios ambientais, permitindo um melhor aproveitamento do material extraído da mina e a redução de rejeitos, o que prolongará a vida útil da Mina de Pedra Preta de 27 para 60 anos, garantindo maior sustentabilidade para a operação e para a comunidade local.

 Regionalização

O presidente da RHI Magnesita para a América do Sul, Wagner Sampaio, que acompanhou o CEO na agenda, destacou que a empresa vem adotando estratégias para fortalecer suas ações na abordagem local for local. “A RHI Magnesita acredita na regionalização e no fortalecimento de suas iniciativas locais. A inauguração deste forno reforça esse preceito, garantindo segurança no abastecimento, agilidade em nossa atuação e uma parceria duradoura com nossos clientes e a comunidade”.

Sampaio também contextualizou o momento desafiador do mercado, com a competitividade dos produtos importados, a infraestrutura do país e a complexidade tributária. “Apesar desses desafios, acreditamos no Brasil e em seu potencial estratégico”, explicou.