O crescimento que vem sendo registrado pelos fabricantes de robôs nos últimos meses é devido, por exemplo, ao ingresso de algumas empresas nesse universo, como a Toledo do Brasil, que, no segundo semestre de 2019, instalou seu primeiro robô na unidade fabril de São Bernardo do Campo (SP). Fabricado pela Fanuc, o robô opera na usinagem das células de carga (parte essencial da produção, pois todos os produtos da empresa utilizam célula de carga, sendo a maioria produzida internamente) e registra aumento de produtividade da ordem de 60% e redução nos custos de fabricação. O êxito obtido com a implantação do primeiro robô já aponta outros postos de trabalho que também necessitam de muita precisão e são passiveis de serem melhorados ergonomicamente ou terem os custos reduzidos
Já a equipe de Engenharia da NSK Brasil, com o objetivo de agilizar a finalização do processo de separação das peças com maior grau de assertividade e em menor tempo na conferência dos produtos a serem expedidos, respondeu pela implantação de um robô na linha de produção de cubo de roda, em Suzano (SP). Este é mais um passo da companhia para a evolução dos seus processos industriais e da Indústria 4.0. No momento, uma nova máquina está em fase de implantação na mesma linha de produção para fazer o processo de pintura do cubo de roda, com o foco de otimizar a realização do trabalho repetitivo e evitar a exposição dos colaborares à tinta.
A Polimetri, que possuía dois robôs (o primeiro data de 1998), em 2019, adquiriu outros cinco, todos da Yaskawa Motoman e destinados à soldagem das peças a laser, solda a arco e solda de resistência. Os equipamentos são utilizados para a produção de itens para a GM e aumentam a produtividade, ampliam a confiabilidade no processo e a qualidade dos produtos, com reflexos em preços mais competitivos.