Tecnologias em plástico ajudam a evitar corrosão na passagem de fluidos e gases

Para algumas indústrias, o uso de fluidos corrosivos pode se tornar um problema – se os equipamentos utilizados não comportam as substâncias que serão trabalhadas. Para isso, a válvula do tipo diafragma, seja metálica ou plástica, é o ideal na passagem de fluidos químicos com particulados em suspensão e potencial de abrasividade.

“Seja qual for o contaminante, particulado sólido no fluido, as válvulas diafragmas são equipamentos que suportam essa característica sem que o material seja danificado – o que causaria vazamentos e necessidades de troca indesejadas”, explica o gerente geral da área industrial da GEMÜ Válvulas e Sistemas de Medição e Controle, Mateus Souza.

Já no caso de algumas aplicações particulares, como a indústria química, plantas químicas de unidades de tratamento de água, ou ainda plantas de branqueamento para a produção de papel e celulose, o ideal é usar o plástico como material. Isso mesmo: o plástico de alta resistência.

No caso do hipoclorito de sódio, muito utilizado para a purificação da água nas plantas de tratamento, existem particulados em suspensão que podem danificar o interior da válvula. Nesses casos, o material plástico ajuda a evitar corrosão e vazamentos. “Quando se lida com ambientes muito agressivos, como é o caso do cloro ou de ácidos na forma líquida ou de vapor, ocorre uma agressão do equipamento, que precisa ser resistente. Outra possibilidade é o particulado obstruir os orifícios de passagem ou de respiro, o que comprometeria todo o sistema.”

“Mesmo que o equipamento tenha uma proteção, como pintura especial, muitas vezes os gases são tão agressivos que permeiam o metal e causam corrosão”, alerta o gerente da GEMÜ.

No caso da indústria química, o uso de saneantes, como detergentes e água sanitária, ou em siderúrgicas, nas plantas de galvanização, onde há uso intenso de diversos produtos químicos agressivos, a garantia de um equipamento que não irá se danificar é crucial.

“Hoje a indústria não tolera equipamentos que requerem manutenção constante ou que apresentem risco à segurança”, finaliza Souza.