Foram mais de três décadas de investimentos em inovação e tecnologias para se consolidar como uma das principais fornecedoras do País em sistemas para acoplamento para tratores agrícolas e de construção. Em suma, essa é história da Tuzzi, de São Joaquim da Barra (SP).
O desafio daqui para frente, de acordo com Alexandre Tuzzi, diretor industrial, envolve “expandirmos a presença global da empresa nos próximos anos e a posicionarmos entre as três principais fabricantes do setor no mundo”.
Hoje, a empresa conta com 150 profissionais que podem transformar de forma verticalizada até 20 mil toneladas de aço por ano, contando com os processos de laminação, forjaria, usinagem e tratamento térmico para a produção do seu portfólio, a exemplo dos sistemas de terceiro ponto e de tração.
Ao completar 35 anos, “a Tuzzi se vê de frente a um gigante”, define o diretor, pois a pandemia criou um cenário completamente atípico, causando impactos inimagináveis na cadeia produtiva mundial.
“2020 é um ano único, um cisne negro, que nunca houve nem haverá outro. Tudo estava bem até que chegou esse vírus e fomos levados a nos reestruturar para seguirmos em frente”, resume o diretor, comentando que a empresa direcionou parte da atividade ao projeto e confecção de leitos hospitalares doados ao hospital de campanha da cidade onde suas fábricas estão instaladas.
“Diante deste momento, colocamo-nos ainda mais próximos da necessidade de auxílio à comunidade, porque acreditamos que quando iniciativa privada, poder público e população se unem, não tem como dar errado”, pontua Tuzzi, que, mesmo com números aquém das expectativas, acredita num segundo semestre positivo, “com resultados que vão aliviar os impactos desse segundo trimestre”.