Em 16 de junho, a fábrica da Volkswagen em Puebla, no México, retomou a produção. Com isso, todas as 16 fábricas da marca Volkswagen Passenger Cars em todo o mundo retornaram às atividades e estão produzindo novamente com diferentes capacidades. A implantação de capacidade nas plantas representa, em média, de 60% a 70% dos níveis de capacidade anteriores à crise do COVID-19.
Embora a produção tenha sido suspensa por cerca de seis semanas na Alemanha e na Europa e por cerca de 10 semanas na América do Sul – que incluem as fábricas de São Bernardo do Campo, Taubaté, São Carlos no estado de São Paulo e São José dos Pinhais, no estado do Paraná, todas no Brasil, bem como as fábricas argentinas em Pacheco e Córdoba – como resultado da pandemia, a fábrica no México retomou a produção após cerca de 11 semanas, sendo que a primeira a retomar às atividades foi a planta de, Zwickau, em 23 de abril de 2020, seguida pela maior fábrica da marca em Wolfsburg em 28 de abril. Todas as fábricas na China também retornaram à produção. Andreas Tostmann, membro do Conselho de Administração da marca Volkswagen Passenger Cars responsável pela Produção e Logística, ao falar sobre a retomada, afirmou que a empresa consegui retomar a produção “com prioridade na proteção máxima à saúde. Falta uma única peça na produção. Muito obrigado à nossa equipe – e também aos nossos fornecedores e contratados de logística”.
A principal prioridade para a retomada da produção foi e ainda é a saúde dos empregados. Em conjunto com o conselho de empresa, a VW desenvolveu um plano para a máxima proteção à saúde, que é vista como um padrão para o setor. A Volkswagen publicou o plano e obteve mais de 120 mil downloads por fornecedores e outras empresas em todo o mundo. Em Wolfsburg, por exemplo, já foi possível passar do estágio de proteção mais alto (fase 1) para a fase 2; o plano prevê um total de quatro fases.