CBMM inaugura a maior unidade de produção de ânodos de Nióbio do mundo

A CBMM inaugurou oficialmente a primeira unidade de fabricação em volume do mundo dedicada à produção da tecnologia de material de ânodo ativo XNO® de carregamento ultrarrápido de propriedade da Echion Technologies. A nova instalação, localizada em Araxá (MG), é a maior unidade de produção de ânodo à base de Nióbio do mundo, com capacidade de produção de 2.000 toneladas por ano de XNO, equivalente a 1 GWh de células de íons de lítio.

Essa instalação permite que a Echion produza XNO em larga escala para atender à demanda mundial do produto. A parceria estratégica entre CBMM e Echion garante uma cadeia de suprimentos robusta e confiável para o XNO. Para a inauguração da nova planta, foi realizada uma cerimônia de inauguração com a presença da CBMM, Echion, clientes, autoridades, representantes do governo, além da participação da imprensa.

A inauguração é um marco significativo na parceria estratégica entre a CBMM e a Echion Technologies e representa um grande avanço no objetivo conjunto das empresas de expandir o uso de Nióbio na produção de baterias. Além de impulsionar a inovação tecnológica, a nova planta reflete o compromisso da CBMM em contribuir para um futuro mais sustentável por meio de tecnologias avançadas.

O material de ânodo à base de Nióbio, tecnologia chamada de XNO, permite que as baterias de íons de lítio sejam carregadas de forma ultrarrápida e com segurança, mantendo altas densidades mesmo em temperaturas extremas, além de fornecer alta potência, com vida útil de mais de 10.000 ciclos. O XNO® foi projetado especificamente para permitir que veículos pesados industriais, comerciais e de transporte operem com alta produtividade e apresentem o menor custo total de propriedade.

A CBMM estabeleceu uma meta de atingir 30% de sua receita proveniente de produtos não siderúrgicos até 2030. Anualmente, a Companhia investe R$250 milhões em seu Programa de Tecnologia. Essa parceria com a Echion é fundamental para maximizar o potencial de novos materiais, focando no desenvolvimento de ânodos que incorporam Nióbio, aumentando a eficiência e a durabilidade das baterias. Como parte de seu plano estratégico de crescimento, a CBMM objetiva atingir uma capacidade de 20 mil toneladas de óxido de Nióbio para baterias até 2030.