A Basf – em atendimento a seu compromisso de uso responsável da água ao longo de toda a cadeia de valor – definiu que até 2025 reduzirá em 25% o volume de água captada para cada tonelada de produto fabricado em plantas industriais na América do Sul, tendo como base de comparação o ano de 2016. Esse decisão está fundamentada em resultados já obtidos: desde 2002, o consumo de água por tonelada produzida diminuiu em 58,1% e a produção aumentou em 49,8%.
A economia é consequência de diferentes ações implementadas no decorrer deste período. No Brasil, práticas executadas há anos trouxeram resultados significativos. Em Guaratinguetá (SP), o volume específico de água utilizado do Rio Paraíba do Sul caiu 84,2% no período de 2002 a 2019; em Jacareí, 100% da água rejeitada no processo de desmineralização, devido à concentração de sais, é reaproveitada na fábrica, o que equivale a cerca de 21% de toda a água utilizada no local; e em Santo Antônio da Posse, um sistema de coleta de água de chuva permite a reutilização do recurso para irrigação. Ao todo, a capacidade de armazenamento é de 6 milhões de litros de água, possibilitando reduzir as captações subterrâneas.
As iniciativas também se estendem aos clientes e consumidor final. Para as montadoras de veículos, há solução que possibilita reduzir o consumo de água em até um tanque de enxague na etapa de pintura automotiva.
A gestão hídrica da Basf também vai além das portas da empresa e envolvem projetos de impacto socioambiental com o objetivo de promover a preservação e o melhor uso da água. Em São Bernardo do Campo (SP), por exemplo, dois projetos voltados à preservação das águas estão sendo apoiados em 2020 pelo Edital BASF Conectar para Transformar. São eles o “Água Viva” da ONG Ecolmeia, que promoverá ações de conservação ambiental e atividades educacionais na região da Represa Billings. Já o “Mares Limpos”, da cooperativa “Cooperbem” terá como foco a educação ambiental e o recolhimento de PETs em áreas de proteção de mananciais. A empresa também desenvolve o Programa de Incentivo ao Produtor de Água de Guaratinguetá; o programa Mata Viva, realizado em parceria com a FEE, que tem a proposta de desenvolver soluções para proteger as margens de rios e córregos, beneficiar a biodiversidade nos biomas da Mata Atlântica e do Cerrado, entre outros.
As iniciativas também se estendem aos clientes e consumidor final. Para as montadoras de veículos, há solução que possibilita reduzir o consumo de água em até um tanque de enxague na etapa de pintura automotiva. Nas soluções para construção e infraestrutura, um composto de poliuretano para drenagem de pisos funciona como um adesivo em vários agregados de construção civil, como pedras e cascalho, formando superfícies resistentes, duráveis e permeáveis que captam até 90% da água da chuva, permitindo que ela siga seu curso natural até os lençóis freáticos e evitando, assim, a estagnação. Na Agricultura, os investimentos no desenvolvimento de novas tecnologias podem resultar em economia de até 80% no uso da água durante a safra, dependendo da cultura; no segmento de Home Care, foi desenvolvido um ativo que permite colocar peças brancas, coloridas e escuras na máquina de lavar roupas em uma mesma lavagem, reduzindo o consumo de eletricidade, detergente, amaciante, além de promover a redução de 1,1 mil litros na quantidade de água consumida por ano, por residência, o que equivale ao uso diário de cinco pessoas.