A Engie Brasil viabiliza o projeto de geração renovável Conjunto Eólico Campo Largo – Fase 2, localizado na Bahia, nos municípios de Umburanas e Sento Sé, com 361,2 MW de capacidade instalada, que merecerá investimento total de R$ 1,6 bilhão, sendo R$ 1,2 bilhão financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES. Os contratos foram firmados de maneira digital durante a pandemia da Covid-19, com certificação pelo ICP-Brasil.
O projeto vai gerar energia suficiente para atender 850 mil domicílios e se beneficiará da sinergia das estruturas existentes, como a subestação e a linha de transmissão, implementadas para atender os Conjuntos Eólicos Campo Largo – Fase 1 e Umburanas – Fase 1, que totalizam 686,7 MW de capacidade instalada.
Todas as licenças de instalação para as 11 centrais que compõem o projeto foram obtidas e a entrada em operação está prevista para o início de 2021. Com a implantação da segunda fase de Campo Largo, a capacidade instalada de energia eólica da empresa ultrapassará a marca de 1 gigawatt (GW) na Bahia e mais de 1,2 GW na região Nordeste.
Transmissão
Em março, o banco já havia aprovado financiamento para a Engie de R$ 1,5 bilhão, no projeto de transmissão de energia Gralha Azul, com cerca de mil quilômetros de extensão, no Paraná, beneficiando 24 municípios. Seus investimentos, com orçamento de R$ 1,85 bilhão, estão em andamento desde 2018 em diversas frentes, envolvendo a implantação e o reforço de linhas de transmissão e subestações. Por meio de Gralha Azul, será possível viabilizar o escoamento de energia de usinas hidrelétricas e de cogeração. O projeto também ampliará a segurança de fornecimento da região centro-sul do estado do Paraná.
De acordo com Carla Primavera, Superintendente da Área de Energia do BNDES, “a viabilização de ambos os projetos é fruto da longa parceria entre o BNDES e a Engie para o desenvolvimento do setor elétrico brasileiro, reforçando a vocação das instituições como players importantes tanto da transição para uma economia de baixo carbono, como para o crescimento do mercado livre de energia no Brasil”.
Os dois contratos, Gralha Azul e Campo Largo –Fase 2, que somam R$ 2,7 bilhões, foram firmados durante a pandemia da Covid-19, de forma digital, com certificação pelo ICP-Brasil.