Os segmentos de automação e de sistemas supervisórios industriais respondem pelos resultados positivos da Schneider Electric Brasil desde 2018, potencializados com a inauguração, em setembro, do terceiro Centro de Distribuição Inteligente da empresa no mundo (os outros ficam na Austrália e na China) e o primeiro no Brasil. Esses CDs – como explica Carlos Urbano, diretor de Automação Industrial da empresa – são essenciais para o Tailored Sustainable Connected 4.0 – programa da Schneider que visa à transformação digital da cadeia de suprimentos.
“A empresa está atenta à digitalização e vem investindo nesse setor por meio da plataforma e da arquitetura EcoStruxure, atendendo todas as operações da cadeia de suprimentos para entregar integração e visibilidade de ponta a ponta, aprimorando o desempenho”, reforça Urbano.
As ações de fortalecimento da Indústria 4.0 conduziram à criação de um hub de inovação – o FabLab powered by EcoStruxure –, inaugurado em novembro, em parceria com o FPF Tech e o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico (INDT), em Manaus (AM).
“O FabLab promete fomentar a Indústria 4.0 na região, já que 480 empresas do Polo Industrial de Manaus estão em plena transição para este modelo, e há demanda crescente por capacitação técnica e suporte no desenvolvimento de soluções especializadas, visando a ganhos expressivos de produtividade e competitividade global”, comenta Urbano, informando que o laboratório dispõe de espaço de aproximadamente 180m², com diversas ferramentas e recursos com as principais tecnologias do portfólio EcoStruxure da Schneider Electric voltadas à Indústria 4.0, além de tecnologias próprias da FPF Tech e do INDT.
No total, são seis bancadas, cinco com itens para simulação e aprendizado em automação de máquinas, e uma com equipamentos para automação de processos. Todas as bancadas podem trabalhar individualmente ou conectadas em rede, formando um ambiente real de automação de uma planta. Esse espaço, além de promover a capacitação dos profissionais da região, permitirá o desenvolvimento da bioeconomia e rastreabilidade, ou seja, as mesmas tecnologias base da indústria 4.0 serão utilizadas em aplicações voltadas ao bionegócio. Exemplos são projetos vinculados ao extrativismo da região, a exemplo de rastreabilidade de jacaré e tucunaré.