Manutenção e conserto dos respiradores: Senai lidera grupo nacional

Todo fabricante de máquinas e equipamentos e seus componentes e insumos, independentemente da finalidade e do segmento da economia a que se direciona o produto final, sabe da importância da manutenção. No caso dos ventiladores pulmonares a situação ficou ainda mais crítica devido ao volume de equipamentos danificados.

“Há algo em torno de 3,6 mil respirados quebrados por diversas topologias, a maioria deles na rede pública. O sistema Senai reuniu vários atores do setor produtivo para a recuperação desses equipamentos”, resume Paulo Alvim – secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTIC – reportando-se à rede voluntária formada pelo Senai – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, grandes indústrias e instituições batizada de Iniciativa + Manutenção de Respiradores, que passou a operar no dia 30 de abril e busca ampliar o número disponível desses aparelhos, essenciais no tratamento de pacientes graves da Covid-19.

A rede voluntária é formada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), ArcelorMittal, BMW Group, Fiat Chrysler Automóveis (FCA), Ford, General Motors, Honda, Hyundai Motor Brasil, Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e Poli-USP, Jaguar Land Rover, Mercedes-Benz do Brasil, Moto Honda, Petrobras, Renault, Scania, Toyota, Troller, Usiminas, Vale, Volkswagen do Brasil e Volvo do Brasil, entre outros. Além disso, tem apoio do Ministério da Saúde, do Ministério da Economia, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e da ABEClin – Associação Brasileira de Engenharia Clínica.

Para atender a demanda, são 39 pontos de coleta em todos os Estados do Brasil, dos quais 20 unidades do Senai e 19 nos demais parceiros. Vale destacar que os trabalhos de recuperação são gratuitos e assumidos pelos parceiros do projeto Iniciativa + Manutenção de Respiradores. Além disso, os funcionários que executam os trabalhos também são voluntários. O custo de manutenção de cada equipamento é estimado em R$ 5 mil.